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Conceituando o bilinguismo eletivo como a situação em que indivíduos escolhem aprender outra língua (BAKER, 2001), este ensaio defende ser fundamental que o professor brasileiro de inglês se perceba como sujeito bilíngue, para que seja possível reorientar as práticas de ensino desta língua, especialmente nas atuais propostas de educação bilíngue, cada vez mais frequentes no cenário brasileiro. Consideramos que esse professor não costuma se perceber como um sujeito bilíngue, pois se compara ao falante nativo de língua inglesa (cf. GROSJEAN, 1989). A partir do conceito de superdiversidade (VERTOVEC, 2007), convidamos o leitor a repensar o Brasil por uma ótica plurilíngue. Por fim, avaliamos também ser necessário romper com a noção de ensino de “línguas estrangeiras”, substituindo-a pelo conceito de bilinguismo eletivo. |