Resultado do tratamento de 119 cães e gatos atendidos pelo serviço de acupuntura da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista, Botucatu, Brasil

Autor: Ana Laura Angeli, Jean Guilherme Fernandes Joaquim, Eduardo Diniz da Gama, Stelio Pacca Loureiro Luna
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2005
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, Vol 42, Iss 1 (2005)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1678-4456
1413-9596
DOI: 10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26456
Popis: O serviço de acupuntura veterinária foi iniciado no ano de 2000 na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Estadual de São Paulo, Brasil. Durante os anos de 2001 e 2002, 119 pacientes veterinários foram tratados incluindo cães (112) e gatos (7), machos (64) e fêmeas (55) com idade média de 5,9 anos. Os tratamentos incluíram o uso de acupuntura, eletroacupuntura, moxibustão, implante de ouro, homeopatia, ervas chinesas e suas associações. A maioria dos animais era sem raça definida e de raças de pequeno porte como teckels, pinschers e poodles. Os casos foram encaminhados por colegas do Hospital Veterinário para tratamento de vários problemas, tais como neurológicos, musculoesqueléticos, dermatológicos, gastrointestinais, neoplasias, doenças hepáticas, renais, pulmonares, auditivas, oftalmológicas, sangüíneas e reprodutivas. Ao todo, os animais tiveram uma taxa de recuperação de 63% após 7,6 sessões semanais de acupuntura em média, 10% vieram a óbito por causas não relacionadas ao motivo do tratamento, 38% não continuaram com as sessões e 14% ainda estão sob tratamento. As doenças mais tratadas foram neurológicas (63%) e/ou musculoesqueléticas (7 e 10%, respectivamente). Nas doenças neurológicas, 65,8% dos animais tratados melhoraram, 15% ainda estão sob tratamento e 18% não continuaram. Nas doenças musculoesqueléticas, 75% dos animais melhoraram e 8,3% ainda estão sob tratamento. Estes dados nos mostram que as principais indicações para o uso da acupuntura em nossa rotina são doenças neurológicas e musculoesqueléticas; e que nós obtivemos uma taxa média de recuperação desses pacientes de 79,6%.
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