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The objectives of this work were to evaluate the floristic composition and dry biomass of weeds under the canopy of seven perennial species adapted to the Semi-Arid region of Brazil, and correlate these characteristics with growth traits of the perennial species. The following perennial species were evaluated in two experiments (E1 and E2): mesquite (Prosopis juliflora), jucá (Caesalpinia ferrea), white popinac (Leucaena leucocephala), mofumbo (Combretum leprosum), neem (Azadirachata indica), sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) and tamarind (Tamarindus indica). In E1, the seven species were evaluated in a random block design with four replicates and nine plants per plot. In E2, evaluation comprised four species (mesquite, jucá, white popinac, and tamarind) in a random block design with eight replicates and nine plants per plot. A circle with an area of 1.77 m² was established around the trunk of each plant, two years after they were transplanted to the permanent location. The weeds collected within this circle were cut even with the ground, classified and weighed. At this time, plant height, and crown and stem diameters were evaluated in all trees of each plot. In E1 there were no differences between tree species as to weed frequency under their canopies; however, weed growth was smaller under the canopy of sabiá trees. Mesquite and sabiá had the greatest plant height and crown diameter means, but only sabiá had the greatest stem diameter. In E2, the perennial species were not different with regard to weed frequency and growth under their canopies, but mesquite had the greatest growth, as measured by plant height (with significant results for jucá as well) and crown and stem diameter.Os objetivos deste trabalho foram avaliar a composição florística e a biomassa de plantas daninhas sob a copa de sete espécies perenes adaptadas à região semi-árida do Brasil, e correlacionar essas características com características do crescimento das espécies perenes. As seguintes espécies perenes foram avaliadas em dois experimentos (E1 e E2): algaroba (Prosopis juliflora), jucá (Caesalpinia ferrea), leucena (Leucena leucocephala), mofumbo (Combretum leprosum), nim (Azadirachta indica), sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) e tamarindo (Tamarindus indica). Em E1, as sete espécies foram avaliadas em blocos ao acaso com quatro repetições e nove plantas por parcela. Em E2, a avaliação compreendeu quatro espécies (algaroba, jucá, leucena e tamarindo) no delineamento de blocos ao acaso com oito repetições e nove plantas por parcela. Um círculo com área de 1,77 m² foi estabelecido ao redor do caule de cada planta, dois anos após o transplantio dela para o local definitivo. As plantas daninhas coletadas no interior desse círculo foram cortadas rente ao solo, classificadas e pesadas. Nessa ocasião, foram avaliados os diâmetros do caule e da copa e a altura de todas as árvores de cada parcela. Em E1, não existiram diferenças entre espécies arbóreas quanto à freqüência de plantas daninhas sob suas copas. Contudo, o crescimento das plantas daninhas foi menor sob a copa da sabiá. Algaroba e sabiá apresentaram os maiores diâmetro da copa e altura da planta, mas apenas sabiá apresentou o maior diâmetro do caule. Em E2, as espécies perenes não diferiram quanto à freqüência e crescimento das plantas daninhas sob suas copas, mas a algaroba apresentou o maior crescimento, medido pelos diâmetros da copa e do caule e altura da planta. |