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Resumo Anita Brenner, Tina Modotti e Edward Weston viajaram pelo interior mexicano, no início dos anos 1920, para produzir um registro escrito e imagético sobre a arte popular e religiosa. Desse projeto resultou o livro “Ídolos tras los altares”, publicado pela primeira vez nos Estados Unidos no ano de 1929. Esse artigo visa analisar essa obra a partir dos diálogos que ocorriam no México sobre os indígenas e a questão cultural, no pós-revolução. Defende-se que tal obra ora se aproxima da teoria indigenista, de Manuel Gamio; ora da mestiçagem, de José Vasconcelos; ora cria algo novo, mais próximo a teorias antropológicas atuais, como a de Serge Gruzinski. Em “Ídolos...”, Brenner mescla crônicas populares, resultados de sua observação, descobertas e suas próprias lembranças, em uma narrativa que, apesar da organização cronológica da obra, tem o período pós-revolucionário como referência. |