Utopia ou distopia? A ansiedade e o vazio em Schimmernder Dunst über CobyCounty de Leif Randt
Autor: | Valéria Sabrina Pereira |
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Jazyk: | German<br />English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Pandaemonium Germanicum: Revista de Estudos Germanísticos, Vol 17, Iss 23, Pp 50-67 (2014) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1414-1906 1982-8837 |
DOI: | 10.1590/S1982-88372014000100050 |
Popis: | Em Schimmernder Dunst über CobyCounty (2011), Leif Randt apresenta um condado que seria a mais perfeita representação de uma utopia consumista: localizado à beira-mar, CobyCounty é um lugar de festas abundantes, consumo e bem-estar. O livro, contudo, é narrado por um jovem atormentado pela possibilidade de uma catástrofe que se aproxima, desde que seu melhor amigo abandonou a cidade, ouvindo os conselhos da mãe que se afiliou a uma religião esotérica. Se a perfeição do funcionamento dessa sociedade se aproxima muito de uma utopia, o temor de uma catástrofe anunciada aproxima a obra de uma distopia. Deve-se notar, no entanto, que, ao contrário de utopias e distopias, a obra não apresenta uma força centralizadora de poder - mesmo que a menção ao consumismo e às propagandas seja frequente. Neste artigo, Schimmernder Dunst über CobyCounty será apresentado à luz dos estudos da utopia e distopia, enfatizando seus laços com o tempo atual, marcado pela dicotomia entre a sociedade de conforto produzida pelo alto desenvolvimento tecnológico e a necessidade de se evitar os excessos produzidos por essa mesma sociedade em nome de uma possível catástrofe ecológica, anunciada por cientistas e ativistas, mas da qual não se percebe o impacto diretamente. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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