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Background and objective: Sore throat is well recognized complaint after receiving general anesthesia. This study is conducted to compare the severity and frequency of postoperative sore throat in children undergoing elective surgery, following the use of Ambu laryngeal mask airway or I-gel®, who are able to self-report postoperative sore throat. Method: Seventy children, 6 to 16 years-old, undergoing elective surgery randomly allocated to either Ambu laryngeal mask (Ambu Group) or I-gel® (I-gel Group). After the procedure, patients were interviewed in the recovery room immediately, after one hour, 6 and 24 hours postoperatively by an independent observer blinded to the device used intra-operatively. Results: On arrival in the recovery room 17.1% (n = 6) of children of the Ambu Group complained of postoperative sore throat, against 5.7% in I-gel Group (n = 2). After one hour, the results were similar. After 6 hours, postoperative sore throat was found in 8.6% (n = 3) of the children in Ambu group vs. 2.9% (n = 1) in I-gel Group. After 24 hours, 2.9% (n = 1) of the children in Ambu Group complained of postoperative sore throat compared to none in I-gel Group. There was no significant difference found in the incidence of postoperative sore throat in both devices on arrival (p = 0.28); after 1 hour (p = 0.28); after 6 hours (p = 0.30); and after 24 hours (p = 0.31). The duration of the insertion of Ambu laryngeal mask was shorter and it was easier to insert than I-gel® (p = 0.029). Oropharyngeal seal pressure of I-gel® was higher than that of Ambu laryngeal mask (p = 0.001). Conclusion: The severity and frequency of postoperative sore throat in children is not statistically significant in the I-gel Group compared to Ambu Group. Resumo: Justificativa e objetivo: Dor de garganta é uma queixa bem conhecida após anestesia geral. O presente estudo comparou a gravidade e a frequência da queixa de dor de garganta pós-operatória associada ao uso de máscara laríngea Ambu ou máscara laríngea I-gel® durante cirurgia eletiva, em crianças capazes de autoreferir a queixa no pós-operatória. Método: Setenta crianças, de 6 a 16 anos submetidas à cirurgia eletiva foram alocadas aleatoriamente para o emprego da máscara laríngea Ambu (Grupo Ambu) ou para o emprego da máscara laríngea I-gel® (Grupo I-gel). Após o procedimento, os pacientes foram entrevistados imediatamente após admissão na sala de recuperação pós-anestésica-SRPA, uma hora, 6 e 24 horas após a cirurgia por um observador independente e cego ao dispositivo de vias aéreas utilizado no intra-operatório. Resultados: Na admissão à SRPA, 17,1% das crianças no Grupo Ambu (n = 6) se queixaram de dor de garganta pós-operatória, contra 5,7% no Grupo I-gel (n = 2). Após uma hora, os resultados foram similares. Após 6 horas, houve dor de garganta pós-operatória em 8,6% (n = 3) das crianças no Grupo Ambu vs. 2,9% (n = 1) no Grupo I-gel. Após 24 horas, 2,9% (n = 1) das crianças no Grupo Ambu versus nenhuma criança no Grupo I-gel. Não houve diferença significante na incidência de dor de garganta pós-operatória nos dois dispositivos na admissão na SRPA (p = 0,28); após 1 hora (p = 0,28); após 6 horas (p = 0,30); e após 24 horas (p = 0,31). A duração da inserção foi menor no grupo da máscara laríngea Ambu, e a I-gel® foi mais fácil de inserir (p = 0,029). A pressão de selagem orofaríngea do I-gel® foi maior do que a da máscara laríngea Ambu (p = 0,001). Conclusão: A gravidade e a frequência da dor de garganta pós-operatória em crianças não foram estatisticamente significantes no grupo com máscara laríngea I-gel® em comparação ao grupo com máscara laríngea Ambu. |