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Os vírus influenza são responsáveis por epidemias anuais com gravidade da doença variável. Causam infecção respiratória aguda com elevada transmissibilidade devido sua alta variabilidade genética, capacidade de adaptação e rápida disseminação. Os vírus influenza apresentam genoma fragmentado, o que ocasiona variações antigênicas frequentes, e consequentemente pode induzir o aparecimento de subtipos mais virulentos, como ocorreu em 2009, quando foi registrada pandemia por um novo vírus Influenza A H1N1. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a gripe acometa 5 a 15% da população, ocasionando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes anualmente. As epidemias anuais de gripe e o risco de novas pandemias tornam o monitoramento epidemiológico do vírus influenza fundamental e, para isto, a OMS coordena a Rede Mundial de Vigilância da Influenza com a finalidade de fornecer informações necessárias para a escolha das variantes virais que farão parte da composição anual da vacina, visto que a vacinação é uma das medidas mais efetivas para prevenção da gripe e suas complicações. Além disso, a rede constitui uma vigilância rápida para identificações de vírus influenza emergentes com potencial epidêmico ou pandêmico. Esta vigilância é viabilizada pelos resultados dos testes laboratoriais que são ferramentas importantes para a Saúde Pública, sendo fundamentais para a contenção e prevenção dos vírus circulantes. O objetivo deste estudo foi apresentar informações relacionadas ao vírus influenza e a doença, como são realizados o diagnóstico e monitoramento pelas redes de vigilâncias mundiais pós-pandemia e, ainda, quais os novos desafios que se apresentam. |