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Este artigo pretende analisar a passagem do espírito subjetivo para o espírito objetivo. Enquanto subjetivo, o espírito é por si próprio conhecido e, assim, se determina como sujeito. Na sua passagem ao espírito objetivo, o espírito tem a idéia de liberdade determinada em si e para si e, na medida em que a sabe como sua essência, a põe como seu objeto. Esta análise aspira pensar essa mudança de posição do espírito como supressão do antagonismo entre o subjetivo e o objetivo, considerados como momentos constitutivos do mesmo desenvolvimento do espírito; trata-se, pois, de uma exposição que, baseada na perspectiva hegeliana, pensa a subjetividade e a objetividade inseridas num movimento especulativo do espírito. Nesse processo, o espírito se apresenta sob a forma do conceito que, ao se efetivar, se constitui em uma segunda natureza, ou seja, numa peculiar e concreta unidade do conceito com a realidade. |