Perosomus acaudatus associado à atresia anal em bezerro: relato de caso
Autor: | Rodrigo Santos Severo de Souza, Henrique Ravalha e Siqueira, Caroline Garlet Dallanôra, Romário Stroeher, Rodrigo Dalmina Rech, Marcelo da Silva Cecim, Otavio Luiz Fidelis Junior, Marta Lizandra do Rêgo Leal |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | Medicina Veterinária, Vol 18, Iss 2 (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1809-4678 2675-6617 |
DOI: | 10.26605/medvet-v18n2-6672 |
Popis: | Objetivou-se abordar o caso de um bezerro apresentando Perosomus acaudatus associado à atresia anal. Segundo o proprietário, no primeiro manejo do bezerro foi verificada ausência da cauda e ânus, sendo realizada uma perfuração na região perineal. Ao ser atendido pela Clínica de Ruminantes do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HVU-UFSM) foi confirmada ausência de cauda e ânus, com presença de uma ferida em cicatrização na região perineal e depressão longitudinal na região dorsal da pelve. Foi realizado exame radiográfico que revelou três vértebras sacrais não fusionadas e ausência de vértebras coccígeas, além de cólon e reto preenchidos por gás. Foi proposto ao proprietário a realização do tratamento cirúrgico para correção da atresia anal. Devido a aderências do reto na região pélvica, não foi possível realizar a anoplastia, mas sim a colostomia na parede abdominal, na região inguinal esquerda. Após o procedimento o paciente conseguiu defecar, porém, na semana seguinte este apresentou apatia e prostração. Uma amostra de líquido peritoneal foi coletada, sendo verificada alteração de coloração e turbidez e aumento de células nucleadas. Diante dos achados foi realizada eutanásia e necropsia do animal, sendo observada a ausência de vértebras coccígeas, presença de apenas três vértebras sacrais, peritonite fibrinonecrossupurativa difusa, colite necrosante difusa transmural e dermatite necrosante multifocal. A ocorrência de Perosomus acaudatus, apesar de rara, deve sempre ser examinada de perto, a fim de identificar possíveis outras alterações associadas. O desfecho deste paciente não muda a indicação de correção cirúrgica para os casos de atresia anal. |
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