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Este artigo tem por objetivo analisar as representações dos professores de Línguas Estrangeiras (LE) a respeito do lugar da língua materna (LM) e de outras LE nas atividades docentes. Para isso, aplicamos um questionário elaborado na plataforma do Google Docs (Formulários Google), que foi enviado para o e-mail dos participantes desta investigação, em todo os estados do Brasil. Portanto, nossa pesquisa é de levantamento e o corpuspara a análise é constituído por 167 questionários. Os participantes são professores de oito línguas distintas (inglês, francês, espanhol, português, italiano, alemão, russo e língua brasileira de sinais - LIBRAS). Nossa análise foi realizada à luz de fundamentos da psicologia social, com base em Moscovici (2007);na sociolinguística, com Castellotti e Moore (2002), e na Didática de Línguas, com base em De Carlo (2011) e Coste, Moore e Zarate ([1997] 2009). Os resultados demonstram que, mesmo que alguns professores tenham certo bloqueio ou resistência em se apoiar na LM, a maioria reconhece a importância do papel desta e de outras LE, sobretudo as românicas, nas atividades em sala de aula, o que é relevante, em se tratando do nosso contexto linguístico de língua portuguesa. |