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Este artigo pretende contribuir, com base em dados empíricos, para a discussão sobre a aquisição das fricativas coronais em português europeu (PE). Assumindo-se que a ordem de aquisição é determinada pelo grau de robustez da coocorrência de traços consonânticos, foi feito um estudo transversal com quarenta crianças falantes nativas da variedade setentrional do PE, cujos resultados foram comparados com os dados do português do Brasil (PB). Os resultados mostram um percurso de aquisição diferente do atestado para o PB, pois a assimetria na aquisição das coronais é determinada, em PE, pela sonoridade do segmento‑alvo e não pelo ponto de articulação. |