As concepções de qualidade, potabilidade e tratamento das águas nos primórdios da cidade de Belo Horizonte
Autor: | Rodrigo Régis Campos Silva |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de História da Ciência, Vol 17, Iss 1 (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1983-4713 2176-3275 39440699 |
DOI: | 10.53727/rbhc.v17i1.1008 |
Popis: | Neste artigo, são abordados os discursos e concepções acerca da qualidade, potabilidade e dos métodos de tratamento das águas de Belo Horizonte, desde a escolha da localidade para sede da nova capital de Minas Gerais nos anos 1890, até 1917, quando a cidade completava duas décadas de sua inauguração. Foram analisados diversos documentos a fim de encontrar menções à qualidade das águas e os parâmetros utilizados para esta classificação, bem como os métodos utilizados ou indicados para o seu tratamento. Investigou-se o relatório da Comissão de Estudo das Localidades Indicadas para a Nova Capital, o acervo da Comissão Construtora da Nova Capital, os relatórios dos prefeitos e alguns relatos da imprensa. A partir de 1911, com a instalação do Laboratório de Análises Químicas do Estado, atentou-se para os resultados das análises de água potável da capital e as recomendações para a melhoria de sua qualidade, feitas pelo químico alemão Alfred Schaeffer, contratado em seu país pelo governo estadual para dirigir o laboratório. Constatou-se que à época da construção de Belo Horizonte e da implantação e desenvolvimento do seu sistema de abastecimento d’água, já havia evidências científicas a favor do uso de filtros, de substâncias floculantes para a decantação de sólidos em suspensão e até mesmo do uso de ozônio para o tratamento das águas, mas que não foram utilizadas no período analisado. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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