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A menstruação, um sangramento ginecológico que se repete periodicamente na ausência de gravidez, está associada à Síndrome Pré-Menstrual, caracterizada por alterações físicas e emocionais como irritabilidade, cólicas, dor lombar, cefaleia e mastalgia. Devido ao impacto desses sintomas na rotina, a automedicação se torna prática frequente. Porém, os fármacos tradicionalmente utilizados para esse fim podem acarretar efeitos colaterais, tais como: alterações gastrointestinais e renais, risco cardiovascular, tromboembolismo, entre outros. Considerando a importância de se propor métodos naturais de manejo da dor à população feminina, este estudo teve o objetivo de observar as práticas integrativas e complementares mais utilizadas pelas mulheres adultas acometidas pela Síndrome Pré-Menstrual no Nordeste brasileiro e discutir as evidências na literatura sobre o benefício da adoção dessas práticas. A pesquisa foi realizada a partir de aplicação de questionário on-line. Para o resultado, foi utilizada análise de frequência e Teste Qui-Quadrado de Pearson pelo programa IBM SPSS Statistics. Os resultados mostraram alta prevalência dos sintomas associados a SPM entre as participantes do estudo e considerável impacto desses sintomas na vida social e produtividade no trabalho. Também pode-se observar que a adoção de práticas como ioga, aromaterapia, meditação e fitoterapia contribuem para o alívio dos sintomas pré-menstruais. Uma vez que a fitoterapia se mostrou bastante eficiente nesse sentido, buscou-se evidências na literatura sobre as propriedades das ervas mais utilizadas pela amostra estudada. Concluiu-se que consumo rotineiro de ervas com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas tem muito a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população feminina. |