Perfil das mulheres submetidas à inserção do dispositivo intrauterino de cobre na Atenção Primária à Saúde de municípios da Paraíba
Autor: | Ianna Gil de Farias Morais, Danyella da Silva Barreto, Alexandre José de Melo Neto, Ricardo de Sousa Soares, Rafael Dias Gonçalves, Maria Eduarda de Melo Pereira do Rêgo, Priscylla Silveira Ramos Costa |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2021 |
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Zdroj: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Vol 16, Iss 43 (2021) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1809-5909 2179-7994 |
DOI: | 10.5712/rbmfc16(43)2649 |
Popis: | Introdução: Dentre os contraceptivos reversíveis de longa ação disponíveis no mercado, o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre é o método oferecido pelo Ministério da Saúde para ser disponibilizado na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de ser uma forma de contracepção com alta eficácia e segurança, inclusive em adolescentes e nulíparas, o DIU ainda é subutilizado no Brasil. Objetivo: Traçar o perfil das mulheres submetidas à inserção de DIU de cobre na Atenção Primária à Saúde (APS) de municípios da Paraíba. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com amostra de 246 mulheres submetidas à inserção de DIU de cobre em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de municípios da Paraíba entre 2016 e 2019. Informações sobre idade, ocupação, escolaridade, estado civil e paridade dessas mulheres foram coletadas de prontuários médicos e registros do procedimento. As variáveis nominais foram apresentadas por meio de suas frequências absolutas e relativas e as variáveis contínuas por meio de suas médias, medianas e modas. Resultados: A idade das mulheres variou de 15 a 50 anos, sendo a idade média de 27,4 anos, 158 (64,2%) usuárias eram casadas ou estavam em união consensual e 150 (61%) mulheres apresentavam pelo menos o ensino médio completo. Na amostra, 110 (44,7%) mulheres exerciam alguma atividade remunerada e 97 (39,4%) declararam-se do lar. Foram observadas 27 (11%) nulíparas e 215 (87,4%) mulheres com pelo menos um filho, sendo uma média de 1,6 filhos por mulher. Dentre as adolescentes do estudo, 15 (75%) tinham pelo menos um filho. Conclusão: A maioria das mulheres que inseriram DIU na APS de municípios da Paraíba apresentava entre 20 e 29 anos, possuía ensino médio completo, exercia atividade remunerada e continha de 1 a 2 filhos. As baixas porcentagens de mulheres com baixa escolaridade, adolescentes e nulíparas encontradas na amostra apontam para a necessidade de traçar estratégias específicas de incentivo ao dispositivo intrauterino na Atenção Primária à Saúde. |
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