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O artigo discute as representações familiares negras em anúncios de revista e em conteúdos veiculados no Instagram pelas 10 marcas mais valiosas do Brasil, segundo o ranking Interbrand, no intervalo 2018-2020. Por meio da análise interseccional semiótica dos materiais, verificamos como são representadas as famílias negras, sob uma perspectiva de conjugalidade, racialidade e orientação sexual. Os resultados obtidos, apesar de alguns pontos contraintuitivos, comprovam o lugar interseccional do racismo para mulheres negras na perspectiva da solidão, bem como o silenciamento da homoafetividade negra, demonstrando como as representações ainda não contemplam complexidades na identidade negra, limitada a um espaço de diversidade. |