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A ciência compreendida como o conhecimento das coisas humanas e divinas, sem falsa antinomia, levou o pensamento de Sêneca a considerar o humano e sua condição como necessariamente confusa à existência do divino, não obstante, a ciência de um e outro tivesse seu fundamento no mesmo, personificado no homem interior ou na vida do espírito, sobretudo se transfigurada em existência boniforme e beatífica. A dimensão interior do divino no indivíduo e a compreensão de seu ser como ser de essencial bondade e de sua ação final para ela, já indicava aqui a coalescência entre o homem e Deus pelo princípio da razão e do bem como seu necessário corolário, tão presente no pensamento filosófico cristão. |
