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Resumo Penso a relação entre diferentes psicologias sociais e as cidades. Para tanto, caracterizo tais psicologias como manifestantes que foram às ruas em 2013 nas chamadas “jornadas de junho”. Faço, a partir desse experimento ficcional, uma reflexão acerca do compromisso ético e dos desafios práticos e epistêmicos que as psicologias sociais enfrentam em diferentes campos empíricos, tais como: a luta por direitos humanos; as políticas públicas; a prática científica e acadêmica; e os movimentos sociais. Neste processo, destaca-se a cidade em sua radical heterogênese como potência de desacomodação das formações estereotipadas que assombram as práticas e as pesquisas em Psicologia Social. Por fim, este texto relaciona estas reflexões com a temática do Encontro Regional Sul da ABRAPSO de 2014, em Londrina, que foi “O clamor das ruas”, problematizando a dialética rua x interioridade que é constituinte da subjetividade contemporânea, com vistas à problematização de uma dimensão comum que tem na cidade seu modo de expressão por excelência. |