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RESUMO Com o objetivo de revisitar um marco histórico do modernismo brasileiro sob outro viés e identificar imaginários de progresso presentes em duas obras artísticas, este artigo propõe um diálogo entre arte, literatura, política e história. Ambientando-se no período de construção de Brasília e na experiência dos trabalhadores nesse processo, as peças-chave para elucidação dessas imagens são: o conto “As margens da alegria”, de Guimarães Rosa, e o quadro Angelus Novus, de Paul Klee. Como resultado desta análise, a aproximação e a interpretação de diferentes linguagens artísticas apontam uma reflexão sobre as nuances do projeto modernista de desenvolvimento, como também sobre os impactos do progresso em subjetividades e territorialidades. |