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A saúde mental do docente tem sido evidenciada na pandemia da COVID-19 por conta da pressão emocional e psicológica exercida pela doença sobre esses profissionais. As atividades docentes realizadas em casa podem gerar estresse, ansiedade, depressão e, consequentemente afetar a sua qualidade de vida. Esse estudo visa identificar a presença de sintomas de depressão, ansiedade e ideação suicida em docentes de um curso da saúde da Universidade Federal de Alagoas – Campus A. C. Simões. Estudo de abordagem quantitativa, descritiva e transversal, desenvolvido em instituição de ensino superior da cidade de Maceió-AL, Brasil. A amostra foi composta pelos docentes efetivos do campus A. C. Simões que atuam em um curso da área da saúde. Analisando o escore da escala CES-D de depressão identificou-se que 65,5% das docentes têm risco de desenvolver depressão. A análise do escore do IDATE revelou que 89,7% das docentes apresentam ansiedade-estado em nível moderado, e 86,2% apresentam ansiedade-traço em nível moderado. O adoecimento mental está intrinsecamente presente na vida dos docentes na pandemia da COVID-19. É preciso que a instituição de ensino superior pense em estratégias de enfrentamento desse adoecimento mental, oferecendo suporte psicológico e emocional. |