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A Associação Brasileira de Educação (ABE), que congregou, a partir de 1924, intelectuais de diversas áreas com finalidade de traçar ação política em favor da causa da educação nacional, guarda uma pasta, de 1973, denominada Claparède, mestre e amigo. Seus documentos foram preservados por Laura Jacobina Lacombe, educadora católica que teve atuação destacada no debate educacional a partir da divergência com os pioneiros, em 1932. Ali estão memórias de quando estudou no Instituto Jean-Jacques Rousseau, na Suiça, em 1925 e 1927. Ali fabricou-se uma nova sensibilidade pela infância que orientou a defesa da escola como direito das crianças e a necessidade de assegurar métodos de ensino renovadores. Busco interpretar pistas de como a educadora se apropriou das propostas escolanovistas que lhe serviriam, posteriormente, à produção e difusão do discurso educacional católico. |
