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As sociedades originárias Abya Yala compreendiam o gênero de forma não binária, um transitar entre ‘estar’ masculino ou ‘estar’ feminino, ou entre outros. Utilizo o verbo estar e não o verbo ser, descrevendo a dinâmica nestas sociedades. Antes mesmo de Butler e autores pós-modernos trazerem o termo queer, performatividade de gênero, as narrativas indígenas e suas concepções de mundo já carregavam uma fluidez de gênero e sexualidade. É importante destacar que as culturas e tradições dos povos Abya Yala são diversas, contém singularidades únicas, minha intenção não é generaliza-las, mas apresentarei alguns aspectos sobre gênero/sexualidade dos muxe no México. |