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RESUMO Introdução A Rede Universitária de Telemedicina (Rute) é uma iniciativa que visa, no Brasil, promover a integração em telemedicina e telessaúde de hospitais universitários, hospitais certificados de ensino, faculdades de Medicina e profissionais da área da saúde por meio de infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação e dos grupos de interesse especial (SIGs). Nesses grupos, que são criados e coordenados por instituições integrantes da Rute, profissionais de saúde e pesquisadores planejam uma agenda de videoconferências e/ou webconferências para debater temas específicos. Este artigo apresenta resultados da classificação dos SIGs da Rute em grupos homogêneos com base em sua produção em comunicação, cooperação e coordenação (3C). Métodos Foi realizado um inquérito com coordenadores dos SIGs entre abril e maio de 2016. A classificação dos SIGs em grupos homogêneos considerou as atividades desenvolvidas na rede entre 2007 e o momento da aplicação do inquérito. O estudo é retrospectivo, baseado em dados históricos das unidades, instituições e SIGs. Os coordenadores de 71 SIGs Rute foram convidados a responder. Desses, 45 SIGs ativos responderam ao inquérito de avaliação por completo e foram considerados nas análises. Resultados Quase um terço dos coordenadores respondentes (35%) declarou que seus SIGs atuam no eixo ensino, 21% atuam nos eixos de assistência e pesquisa, desenvolvimento e inovação, enquanto 12% atuam em gestão e 11% em avaliação. Foi feita a classificação dos SIGs em três grupos homogêneos – colaboração emergente, colaboração em desenvolvimento e colaboração plena – e identificado que, fora das sessões, 71% dos 45 SIGs (11 do grupo colaboração emergente e 20 do grupo em desenvolvimento) usam correio eletrônico como principal ferramenta de comunicação. Quatro SIGs do grupo colaboração plena indicaram: uso de serviço de mensagens instantâneas (1 SIG), site próprio (1 SIG) e redes sociais (2 SIGs). Conclusão Os resultados deste estudo podem não aferir com precisão a real produção e colaboração que os SIGs desenvolvem. Sugere-se, portanto, apreciar esta análise como um ponto de partida ou um referencial para a comunidade Rute. Porém, os resultados indicam que o desenvolvimento da colaboração na Rute e nos SIGs verificado nas análises é significativo, apontando uma evolução positiva para a Rute quanto ao interesse, participação e divulgação de ações em telemedicina e telessaúde no País. |