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O artigo analisa o processo de criação do Banco do Sul, desde a proposta inicial, lançada por Venezuela e Argentina, em 2007, até a definição do capital e dos estatutos, em meados de 2009, com mais cinco países — Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai e Uruguai. O projeto suscita muitas indagações. A diversidade de objetivos apresentados pelos presidentes foi superada com a definição do perfil de Banco de Desenvolvimento, defendido pelo Brasil, mas continuam sendo mencionados objetivos mais amplos. O enraizamento institucional da proposta é reduzido e os dois sócios principais, Brasil e Venezuela, dão sinais contraditórios sobre seu comprometimento com a proposta. Não se sabe como o Banco ganhará força com capital reduzido e mecanismo decisório difícil, dadas as diferenças políticas entre os governos. Não há referências às demais instituições financeiras regionais, apesar da semelhança de objetivos e da experiência acumulada. |