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Em 1954, o PSD, a UDN e o PL formaram uma coligação –Frente Democrática (FD) –contrária a Getúlio Vargas e, em consequência, ao governo estadual petebista de Ernesto Dornelles. A crise nacional –a inflação, o atentado da rua Tonelero, os desdobramentos do respectivo inquérito e o suicídio do presidente Vargas –permeou a disputa eleitoral no Rio Grande do Sul. De um lado, os trabalhistas e a retórica da “justiça das urnas” para vingar-se dos “golpistas”. De outro, os oposicionistas acusando o próprio PTB pelo derradeiro ato de Vargas. A partir da análise da propaganda eleitoral veiculada nos jornais Correio do Povo e Diário de Notícias, este trabalho tem por objetivo compreender as narrativas produzidas pelos dois lados da contenda no jogo das oposições e distinções. |