Questões sociais e políticas da 'vulgarização científica' na Revolução [francesa] (1780-1810)
Autor: | Jean-Luc Chappey, Kaori Kodama, José Roberto Silvestre Saiol, Josiane Silva de Alcântara |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2023 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de História da Ciência, Vol 16, Iss 1 (2023) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1983-4713 2176-3275 |
DOI: | 10.53727/rbhc.v16i1.874 |
Popis: | A noção de vulgarização científica tende a amalgamar fenômenos distintos e que frequentemente correm o risco de serem reificados. Apoiados no estudo das transformações teóricas e sociais que caracterizam o mundo das ciências e dos savants entre o fim do Antigo Regime e a época imperial, tentaremos precisar as questões em torno das estratégias de conquista do “público”, e evidenciar o caráter complexo das relações que se estabelecem entre os savants e a sociedade. Este estudo permitirá verificar especificamente a singularidade do “modelo francês” no domínio da organização da ciência, uma singularidade que deve ser buscada no âmbito das relações particulares que a ciência mantém com o Estado. A partir da análise das diferentes concepções da ciência que se justapõem e se opõem (ciência mundana, útil, severa e oficial) e do estudo das etapas que pontuam o processo de especialização e de profissionalização do conhecimento entre 1780 e 1810, mostraremos que a “vulgarização científica”, tal como ela se impõe no século XIX, é o resultado de lógicas “internas” e “externas” que tornam necessário o cruzamento entre a história científica e a história social e política. Podemos ver que não é paradoxal a afirmação de que a vulgarização científica somente pode surgir em função de um real distanciamento entre a ciência e o público. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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