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Introdução: discute no cenário contemporâneo a influência mútua entre informação e tecnologia em áreas de interesse social a partir de concepções não deterministas quanto ao uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Observa combinações entre linguagem, tecnologia e informação em práticas e atividades sociais de informação durante a pandemia de Covid-19. Marco teórico-conceitual: analisa os usos sociais de TIC sob a ótica da escola francesa: a acentuada relação entre condição humana de existir e processos de controle de comunicação, uso de linguagem e (des)informação mediadas pelo uso intensivo de TIC. Delimita para a análise dois contextos: os ambientes organizacionais das universidades públicas federais brasileiras tratando da coevolução entre políticas públicas, instituições e desenvolvimento tecnológico; e as experiências de uso de tecnologias por minorias sociais com menor acessibilidade de informação. Em ambos, as tecnologias propiciam novos recursos para produção de oportunidades de aprimoramento de limites anteriormente constituídos. Procedimentos metodológicos: utiliza pesquisa bibliográfica sistemática no campo da Comunicação e da Ciência da Informação para discutir a concepções de uso social de TIC com ênfase na escola francesa e os desafios, no cenário da pandemia de Covid-19, quanto aos usos sociais de TIC em organizações de interesse social e grupos minoritários com pouco acesso à informação. Resultados: espera o reconhecimento de influência mútua a fim de reformular, nos termos de González de Gómez (2004), as alianças entre sujeitos (grupos e organizações), informações e meios (tecnologias). Considerações parciais: organizações e grupos sociais constituem uma cadeia de relações e interrelações no tecido social regulados por modelos de desenvolvimento derivados de processos sociais, econômicos e políticos definindo relações plurais: intermidiáticas (mediadas por novas e velhas tecnologias), Inter organizacionais (universidades, associações, empresas, instituições) e intersociais (grupos sociais como sujeitos coletivos, coletivos de profissionais etc.). |