Chronic pain, associated factors, and impact on daily life: are there differences between the sexes? Dor crônica, fatores associados e influência na vida diária: existe diferença entre os sexos?

Autor: Érica Brandão de Moraes Vieira, João Batista Santos Garcia, Antônio Augusto Moura da Silva, Rayanne Luíza Tajra Mualen Araújo, Ricardo Clayton Silva Jansen, Adriana Leite Xavier Bertrand
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2012
Předmět:
Zdroj: Cadernos de Saúde Pública, Vol 28, Iss 8, Pp 1459-1467 (2012)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0102-311X
1678-4464
DOI: 10.1590/S0102-311X2012000800005
Popis: This pioneering cross-sectional study in São Luís, Maranhão State, Brazil, aimed to compare men and women with chronic pain by identifying associated factors and characterizing the pain and its impact on daily life. Considering an expected prevalence of 25%, 95% confidence interval, and 3% precision, a cluster sample of 1,597 individuals was selected. The descriptive analysis showed a predominance of women, age bracket of 18 to 29 years, and brown skin color. Prevalence of chronic pain was higher in women than in men. Risk factors were analyzed with logistic regression. Increasing age was an associated risk factor for chronic pain in both sexes. In women, 12 or more years of schooling were associated with lower prevalence of chronic pain, and divorce or widowhood was associated with higher prevalence. Lower back pain and headache were the two most frequently reported sites. There was no difference between the sexes in time since onset or intensity of pain. Chronic pain had a greater impact on daily life for women and generated more feelings of sadness.Estudo transversal, pioneiro em São Luís, Maranhão, Brasil, com o objetivo de comparar homens e mulheres com dor crônica por meio da identificação dos fatores associados, caracterização da dor e influência na vida diária. Considerando a prevalência de 25%, nível de 95% de confiança e precisão de 3% foram entrevistadas 1.597 pessoas selecionadas por amostragem do tipo conglomerado. Na análise descritiva houve predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 18 e 29 anos e cor parda. A prevalência de dor crônica foi maior nas mulheres em relação aos homens. Utilizou-se regressão logística para análise dos fatores de risco. Maior idade foi um fator associado à dor crônica em ambos os sexos. Nas mulheres, escolaridade a partir de 12 anos de estudos associou-se à menor prevalência, e estar divorciada/viúva e desempregada à maior prevalência de dor crônica. As regiões lombar e cefálica foram as mais referidas como locais de dor. Não houve diferença entre os sexos em relação ao tempo e intensidade dolorosa. A dor crônica teve maior influência na vida diária das mulheres e gerou mais sentimento de tristeza.
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