Figurações do duplo em Dona flor e seus dois maridos (1966) de Jorge Amado

Autor: Ana Carolina Moraes da Silva
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Italian<br />Portuguese
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Brumal: Revista de Investigación sobre lo Fantástico, Vol 11, Iss 1 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2014-7910
DOI: 10.5565/rev/brumal.893
Popis: O duplo há muito tempo está presente na literatura, passando a ser mais recorrente a partir do século XVIII, no Romantismo. E, por estar na literatura das mais variadas formas, trazendo os mais diversos significados, o duplo proporcionou e proporciona, consequentemente, inúmeros estudos. Este artigo é resultado de uma pesquisa que teve por objetivo principal a realização da análise interpretativa do duplo, sob a perspectiva da literatura fantástica, na obra do escritor Jorge Amado, Dona Flor e seus dois maridos (1966). Como fundamentação teórica, citamos: Juan Herrero Cecília (2000, 2011), Sigmund Freud (1976), Otto Rank (1939) e Clément Rosset (2008). Das considerações finais do trabalho, destacamos a constante presença do duplo como ideia de completude por meio do personagem de Vadinho, buscando destacar o seu caráter antitético. Nesse contexto, Amado nos mostra como prevalece o duplo subjetivo, onde parte da narrativa está relacionada à questão da identidade associado ao fantástico.
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