Fraturas Ósseas em uma Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
Autor: | Ângela Machado, Gustavo Rocha, Ana Isabel Silva, Nuno Alegrete, Hercília Guimarães |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2015 |
Předmět: | |
Zdroj: | Acta Médica Portuguesa, Vol 28, Iss 2 (2015) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0870-399X 1646-0758 |
DOI: | 10.20344/amp.5660 |
Popis: | Introdução: As fraturas ósseas são raras durante o período neonatal. Algumas das fraturas, sobretudo as de ossos longos, podem ocorrer durante o parto. Por outro lado, os recém-nascidos internados em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais têm um risco aumentado de fraturas ósseas por várias razões. Objetivo: Avaliar a incidência e caracterizar as fraturas ósseas nos recém-nascidos internados numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais nível III. Material e Métodos: Análise retrospetiva dos recém-nascidos internados na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais com o diagnóstico na alta de uma ou mais fraturas ósseas, entre janeiro de 1996 a junho de 2013. Resultados: Oitenta recém-nascidos apresentaram uma ou mais fraturas ósseas. Em 76 (95%) recém-nascidos, as fraturas foram atribuídas a traumatismo do parto. A fratura mais comum foi da clavícula em 60 (79%) recém-nascidos, seguida da fratura craniana em 6 (8%) recém-nascidos. Em dois (2,5%) recém-nascidos, prematuros de extremo baixo peso, as fraturas foram interpretadas como decorrentes de osteopenia da prematuridade. Ambos apresentaram fraturas múltiplas, um dos quais de várias costelas. Conclusão: Uma mudança das práticas obstétricas, aliada à melhoria dos cuidados prestados ao recém-nascido prematuro contribuíram para a diminuição da incidência de fraturas ósseas no período neonatal. Contudo nos recém-nascidos prematuros o seu diagnóstico pode estar subestimado, dado o elevado risco de desenvolvimento de fratura que estes recém-nascidos apresentam. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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