Autor: |
Paul Bandia, Andressa Franco Oliveira, Maria Angélica Deângeli |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2020 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Belas Infiéis, Vol 9, Iss 1, Pp 205-221 (2020) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2316-6614 |
DOI: |
10.26512/belasinfieis.v9.n1.2020.28143 |
Popis: |
O conceito bermaniano de “a prova do estrangeiro” é particularmente capaz de elucidar e explicar a prática tradutória pós-colonial. A escrita literária em línguas europeias na África é caracterizada pela vernaculização e pela diglossia literária como estratégia de escrita em um contexto de comunicação intercultural. O emprego de línguas coloniais suscita questões de identidade e de ideologia, assim como o problema das relações de poder entre o centro e a periferia. A estratégia de desterritorialização e de reterritorialização, frequentemente utilizada por escritores pós-coloniais para tentar se reapropriar da língua colonial e reivindicar seu espaço próprio, é um exemplo do que Berman chama de “a escrita-de-tradução”. Esse estilo de escrita tem fundamentos ideológicos e socioculturais e coloca questões importantes relativas às escolhas tradutórias, questões às quais apenas se pode esperar responder por meio de uma ética séria e global da tradução. As teorias pós-modernas podem contribuir para a definição de um quadro ético da tradução que permite se distanciar da dicotomia presente na base de grande parte das teorias em tradutologia e que opõe a tradução estrangeirizadora à tradução domesticadora. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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