PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E O CONHECIMENTO SOBRE USO DE DROGAS IMUNOSSUPRESSORAS

Autor: Joanita Marques da Silva, Ana Virginia de Melo Fialho, Maria Cristina Leite Araujo Borges, Lucilane Maria Sales da Silva
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Transplantation, Vol 14, Iss 1 (2011)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2764-1589
DOI: 10.53855/bjt.v14i1.190
Popis: Introdução: Transplante significa a cirurgia realizada em pacientes com problema grave e irreversível em um órgão ou tecido, recebendo outro saudável de um doador vivo ou com morte encefálica. Não significa a cura, mas a possibilidade de uma nova perspectiva de vida, porém exige a adesão a uma terapêutica em longo prazo, o acompanhamento multiprofissional contínuo e uso de medicações imunossupressoras. Objetivos: Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no ambulatório de transplante renal, verificar o tempo médio de espera em hemodiálise até o transplante renal em um hospital de referência e investigar o conhecimento dos pacientes transplantados sobre a importância do uso de medicações imunossupressoras. Métodos: Pesquisa exploratória, descritiva com abordagem quantitativa realizada no ambulatório de transplante renal de um hospital universitário na cidade de Fortaleza-Ceará. A população foi de 84 pacientes de ambos os sexos, que receberam um rim entre janeiro de 2008 a abril de 2009. A amostra constituiu-se dos 25 pacientes que se enquadraram nos critérios de inclusão. Os dados foram coletados após a autorização do comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Ceará (027.04.09) através de formulário composto de perguntas abertas e fechadas e analisado por tabelas e gráficos. Resultados: Não houve mudança no perfil dos pacientes atendidos pelo ambulatório em comparação com estudos anteriores. O tempo de espera até o transplante é longo, exigindo que o paciente permaneça em hemodiálise. Conclusões: O número de doações intervivos ainda é pequeno (20%) e os pacientes referem conhecer a importância do uso dos imunossupressores, embora nem sempre sigam o tratamento à risca.
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