Exercitar as Funções Psíquicas: Ortopedia Mental como Método de Ensino das Classes Especiais (1930)1
Autor: | Laênia Martins PETERSEN, Raquel Martins ASSIS |
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Jazyk: | portugalština |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Educação Especial, Vol 23, Iss 1, Pp 127-144 |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1980-5470 1413-6538 |
DOI: | 10.1590/s1413-65382317000100010 |
Popis: | RESUMO: a pesquisa apresentada investigou o método de Ortopedia Mental elaborado pela educadora Helena Antipoff, enfocando seus fundamentos teóricos. Utilizamos como fontes os textos da educadora escritos na década de 1930 e compilados em dois volumes da Coletânea das obras escritas de Helena Antipoff: Psicologia Experimental e Educação do excepcional. Helena Antipoff dirigiu o Laboratório de Psicologia da Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, instituição de formação de professores e técnicos em Educação. Processos de homogeneização de classes faziam parte da reforma proposta a partir de 1927. Durante a implantação das classes homogêneas, entre 1930 e 1935, a psicóloga russa fez uma crítica à limitação dessa ação isolada e concluiu que apenas a homogeneização não traria resultados suficientes para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Antipoff empenhou-se em propor programas que pudessem oferecer à criança um ensino que respeitasse suas particularidades, ao mesmo tempo que treinasse professores para sua execução. Um desses programas era a Ortopedia Mental, técnica utilizada por Binet, e para a qual a educadora adaptou princípios educacionais e procedimentos de vários autores. Na aplicação da Ortopedia Mental, Helena Antipoff valorizava o empenho, a criatividade e o envolvimento que o professor deveria ter com sua classe na elaboração de atividades capazes de despertar o interesse das crianças e desenvolver, ao mesmo tempo, suas faculdades mentais. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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