Estratégia de troca entre agentes anti-TNF-alfa não melhora a capacidade funcional em pacientes com artrite reumatoide de longa evolução Switching between anti-TNF-alpha agents does not improve functional capacity in patients with long-standing and active rheumatoid arthritis

Autor: Maria Roberta Melo P Soares, Edgard T. dos Reis Neto, Karine R Luz, Rozana M Ciconelli, Marcelo M Pinheiro
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2012
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Reumatologia, Vol 52, Iss 1, Pp 9-15 (2012)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0482-5004
1809-4570
DOI: 10.1590/S0482-50042012000100002
Popis: OBJETIVOS: Avaliar a resposta clínica após a estratégia de troca entre agentes antifator de necrose tumoral alfa (anti-TNF-alfa) em pacientes com artrite reumatoide (AR). PACIENTES E MÉTODOS: Foram incluídos 99 pacientes com diagnóstico de AR (American College of Rheumatology, 1987), em uso de terapia anti-TNF-alfa, para avaliação da resposta terapêutica após 24 semanas. A estratégia de troca foi feita se, após 12 a 24 semanas, houvesse relato de evento adverso sério (T: toxicidade) ou se não ocorresse redução maior que 0,6 do índice de atividade da doença (DAS28) inicial (RI: resposta inadequada). Nesse último caso, o paciente foi considerado como falência primária (FP). Falência secundária (FS) foi definida se houvesse perda de resposta após melhora inicial. Remissão (DAS28 < 2,6), baixa atividade de doença (2,61 < 3,2) e melhora funcional [aumento > 0,2 do questionário de avaliação da saúde (HAQ) inicial] foram avaliadas por análise de regressão linear. P < 0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: A estratégia de troca foi realizada em 39 (39,4%) pacientes, especialmente por FP (24,3%), FS (35,1%) e T (40,5%). A taxa de retenção ao primeiro agente foi de 60,1%, e o tempo médio para a troca foi de 14,2 ± 10,9 meses. Após a troca, houve tendência à queda do DAS28 (4,7 ± 1,4; P = 0,08), mas não do HAQ (1,2 ± 0,77; P = 0,11). Cerca de 43% deles alcançaram boa/moderada resposta EULAR. O principal determinante da troca foi o DAS28 inicial mais elevado, independente de idade, tempo de doença e capacidade funcional. CONCLUSÃO: A estratégia de troca entre agentes anti-TNF-alfa é válida para o controle da atividade de doença, embora com baixa probabilidade de remissão e sem melhora significativa da capacidade funcionalOBJECTIVES: To assess clinical response after switching between anti-tumor necrosis factor-alpha (anti-TNF-alpha) agents in patients with rheumatoid arthritis (RA). PATIENTS AND METHODS: This study included 99 patients diagnosed with RA American College of Rheumatology, 1987), on anti-TNF-alpha therapy, to assess the therapeutic response after 24 weeks. Switching was performed if, after 12 to 24 weeks, a severe adverse event was reported (toxicity: T) or if no reduction greater than 0.6 in the initial Disease Activity Score 28 (DAS28) occurred (inadequate response: IR). In case of IR, the patient was considered as primary failure (PF). Secondary failure (SF) was defined as loss of response after initial improvement. Remission (DAS28 < 2.6), low disease activity (between 2.61 and 3.2), and functional improvement [increase in the initial Health Assessment Questionnaire (HAQ) > 0.2] were assessed by use of linear regression analysis. The significance level adopted was P < 0.05. RESULTS: Switching was performed in 39 (39.4%) patients, especially due to PF (24.3%), SF (35.1%) and T (40.5%). The retention rate of the first agent was 60.1%, and the mean time for switching was 14.2 ± 10.9 months. After switching, a tendency towards a decrease in DAS28 was observed (4.7 ± 1.4; P = 0.08), but not in the HAQ (1.2 ± 0.77; P = 0.11). Around 43% of the patients achieved good/moderate EULAR response. The major determinant of switching was a higher initial DAS28, independent of age, duration of disease, and functional capacity. CONCLUSION: Switching between anti-TNF-alpha agents is a valid strategy to control disease activity, despite the low likelihood of remission and no significant improvement in functional capacity
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