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A maior prevalência de cardiopatias está em indivíduos do sexo masculino, porém, dados epidemiológicos mostram que as mulheres estão alcançando índices cada vez maiores. O objetivo deste trabalho foi orientar e atuar por meio de um programa de reabilitação cardiovascular em mulheres com fator de risco cardiovascular inseridas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e avaliar sua qualidade de vida. Foram analisadas oito mulheres com faixa etária média de 66,0±7,3 anos que integram a Unidade Básica de saúde do bairro Brasil Novo, no município de Presidente Prudente, SP, Brasil. O programa de exercício foi realizado 3 vezes por semana, por 1 hora, com exercícios de alongamento, caminhada e fortalecimento. A qualidade de vida foi analisada pelo questionário SF-36. O domínio de Aspectos Sociais foi o que obteve um maior escore, com média de 92,19±9,30, seguido pelos aspectos físicos com média de 84,38±29,69 e capacidade funcional com média de 82,50±13,39. Concluímos que mulheres inseridas em um programa de reabilitação possuem boa qualidade de vida através de procedimentos simples e de baixo custo, refletindo na importância que a UBS tem de atuar na prevenção primária e secundária. |