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Este artigo faz uso do Capital Asset Pricing Model (CAPM), em sua versão canônica e com extensões não lineares, visando a apreçar um painel de 75 fundos de investimento em ações no Brasil, ao longo dos últimos 11 anos. O resultado sugere que a versão linear desse arcabouço não seja capaz de apreçar ou de prever retornos reais de fundos que possuam elevados patrimônio líquido (PL) e outperformance, em relação ao índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), corroborando evidências anteriores. A versão não linear com thresholds baseados no PL parece lidar melhor com a questão de alfas de Jensen significativos, apesar de ser estatisticamente indicada apenas para poucos fundos com elevado PL, mas baixa outperformance. Essa é uma evidência de que, apesar de o tamanho influenciar na gestão e, possivelmente, na performance de um fundo, a modelagem de apreçamento desse efeito deve ser feita linearmente. |