Fraude em azeites de oliva do comércio brasileiro: avaliação pelo perfil de ácidos graxos, diferença do ECN 42 e parâmetros de qualidade | Fraud in olive oils of Brazilian market: evaluation by fatty acid profile, difference of ECN 42 and quality parameters
Autor: | Sabria Aued-Pimentel, Luciana Separovic, Leilane Gorga Gaspar Ruas Silvestre, Mahyara Markievicz Mancio Kus-Yamashita, Emy Takemoto |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia, Vol 5, Iss 3, Pp 84-91 (2017) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 2317-269x 2317-269X |
DOI: | 10.22239/2317-269x.00983 |
Popis: | Introdução: Considerando a alta incidência de adulterações no azeite de oliva comercializado no Brasil, é fundamental o monitoramento contínuo deste produto. Objetivo: No presente estudo foram avaliadas 41 amostras de 18 marcas, sendo 26 declaradas como azeite de oliva extra virgem (AOEV) e 15 como azeite de oliva (AO). Método: As amostras foram analisadas no Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil, entre os anos de 2014 e 2016. Foram determinados: o perfil de ácidos graxos, os índices de acidez e peróxidos a extinção específica a 270 nm, a diferença do ECN 42, o perfil de tocoferóis e a adequação da informação nutricional. Resultados: Dezenove amostras (46%), de 12 marcas, não apresentaram perfil de ácidos graxos característico. A diferença do ECN 42 mostrou-se sensível para indicar a adulteração de outras duas amostras cujo perfil de ácidos graxos era de azeite autêntico. Das 26 amostras declaradas como AOEV, somente 9 enquadraram-se nesta categoria. Vinte e duas amostras apresentaram teor de ácidos graxos monoinsaturados (AGM) e/ou poli-insaturados (AGP) variando mais que 20% do declarado no rótulo. Conclusões: As amostras adulteradas foram envasadas no Brasil, evidenciando a necessidade de um controle mais rigoroso na produção e na comercialização do produto com vistas à segurança nutricional deste alimento. =============================================== Introduction: Considering the high incidence of adulterations in olive oil marketed in Brazil, a continuous monitoring of this product is fundamental. Objective: In the present study, 41 samples from 18 brands were evaluated, of which 26 were declared as extra virgin olive oil (AOEV) and 15 as olive oil (AO). Method: The samples were analyzed at Adolfo Lutz Institute, São Paulo, Brazil, between 2014 and 2016. Fatty acids profile, acidity and peroxides indexes, specific extinction at 270 nm, ECN 42 difference, tocopherols profile and adequacy of nutritional information were determined. Results: Nineteen samples (46%), of 12 brands, did not present a characteristic fatty acid profile. The ECN 42 difference was sensitive to indicate the adulteration of two other samples whose fatty acid profile was of authentic olive oil. Of the 26 samples declared as AOEV, only 9 were in this category. Twenty-two samples had a monounsaturated fatty acid content (AGM) and / or polyunsaturated fatty acid content (AGP), varying more than 20% of that declared on the label. Conclusions: The adulterated samples were bottled in Brazil, evidencing the need for a more rigorous control in the production and commercialization of the product aiming at the nutritional safety of this food. |
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