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Objetivo: avaliar fatores associados ao diagnóstico de ardência bucal como xerostomia, hipossalivação, sintomas depressivos, ansiedade, transtornos de sono, doenças sistêmicas e uso continuo de medicamentos. Métodos: 22 pacientes recrutados em ambulatórios do HCPA e FO/UFRGS foram avaliados através de escalas validadas e questionário sócio-demográfico, seguido de medidas de fluxo salivar espontâneo e estimulado através do método de expectoração salivar. Na análise estatística descritiva foi utilizado SPSS 16.0. Resultados: a amostra foi composta por 4 homens e 18 mulheres com idade média de 61,6 anos +2,83. As médias de fluxo salivar espontâneo e estimulado foram 0,27 ml/min e 0,84ml/min, respectivamente. A hipossalivação esteve presente em 54,5% dos casos, sendo que a xerostomia foi referida por 31,3% dos pacientes. Sintomas depressivos leves foram observados em 22,7% da amostra. Na avaliação de ansiedade-traço 31,8%apresentaram sintomas de ansiedade moderada, 63,6%, sintomas de ansiedade elevada e 4,5%, ansiedade muito elevada. Quanto à avaliação de ansiedade-estado 27,3% apresentaram sintomas de ansiedade moderada e 72,7% sintomas de ansiedade elevada. 77,2% apresentaram alterações de sono. Os exames sorológicos não apresentaram alterações significativas. Conclusão: estes resultados sugerem associação entre os parâmetros comportamentais avaliados e os sintomas bucais, sendo necessário o aumento da amostra para que possamos confirmar estatisticamente essa tendência. |