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Este estudo tem o propósito fazer uma releitura do contexto acadêmico em que os estudos organizacionais estão sendo desenvolvidos no Brasil. Para tanto, retoma-se a discussão iniciada por Rodrigues e Carrieri (2001) em que os autores apresentam a evolução dos estudos organizacionais no país até 1999. Utilizando-se do método comparativo, refez-se o percurso metodológico seguido pelos autores no sentido de possibilitar uma comparação dos resultados obtidos em 2001 com os de 2015. Ajustes metodológicos foram realizados no sentido de ampliar a base de dados para a pesquisa. Os resultados indicam que, nos últimos 15 anos, não houve grandes mudanças no desenvolvimento da produção científica dos estudos organizacionais brasileiros. Observa-se que permanece nas produções no Brasil e, especificamente, nos estudos organizacionais, a hegemonia anglo-saxônica como corrente teórica. É importante destacar que a contribuição desse estudo, ao se propor analisar o “estado da arte” ou “estado do conhecimento”, é o monitoramento periódico, do alcance das pesquisas desenvolvidas em um período de tempo específico, já que crescimento quantitativo não implica, necessariamente, critério de avanço no campo de investigação. |