Perfil de indivíduos com excesso de peso metabolicamente saudáveis e metabolicamente não saudáveis

Autor: Bethânia Esmeralda Claudiano da Silva, Vanessa Cirilo Caetano, Bruna de Freitas Alvim, Rayane Silva Martins Ribeiro, Thiago Balbi Seixas, Sheila Cristina Potente Dutra Luquetti
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: HU Revista, Vol 43, Iss 4 (2019)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1982-8047
0103-3123
DOI: 10.34019/1982-8047.2017.v43.2860
Popis: O presente trabalho teve como objetivo caracterizar um grupo de indivíduos adultos com excesso de peso quanto ao seu perfil metabólico, qualificando-os como obesos metabolicamente saudáveis ou obesos metabolicamente não saudáveis, segundo diferentes critérios. Trata-se de um estudo transversal, que avaliou 63 indivíduos adultos, 69,8% do sexo feminino, com sobrepeso (25,0 – 29,9 kg/m²) ou obesidade (≥ 30 kg/m²). Para a caracterização metabólica, foram utilizados os critérios: Índice “Homeostasis Model Assessment” (obesos metabolicamente saudáveis: dentro dos 3 menores quartis: ≤3,10; obesos metabolicamente não saudáveis: >3,10); padrões do “National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III” (obesos metabolicamente saudáveis: apresentar até 2 componentes; obesos metabolicamente não saudáveis: 3 ou mais dos cinco componentes) e a combinação destes dois. Os perfis de estilo de vida, antropométrico, bioquímico e de consumo alimentar também foram avaliados. Os resultados foram expressos como percentual ou média ± desvio padrão, conforme o tipo de variável a ser descrito. A frequência de indivíduos obesos metabolicamente saudáveis foi de 73%, pelo critério de “Homeostasis Model Assessment”; e de 49,2%, pelo “Adult Treatment Panel III”. Usando os dois critérios em conjunto, obteve-se 79,4% de obesos metabolicamente saudáveis. A qualificação dos indivíduos pode variar de acordo com o critério utilizado. De forma geral, os obesos metabolicamente saudáveis exibem menores índices de massa corporal e circunferência da cintura, e possuem menos alterações bioquímicas. Entretanto, estes indivíduos também necessitam de acompanhamento nutricional, a fim de evitar que estes parâmetros se alterem ao longo do tempo, colocando-os em risco de desenvolver doenças crônicas.
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