CRÍTICA GENÉTICA NA ESCOLA

Autor: Rogério Bortolin
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Nova Paideia, Vol 4, Iss 2 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2674-5976
DOI: 10.36732/riep.v4i2.268
Popis: A Crítica Genética é um vasto campo de análises que busca desvelar não somente a gênese, mas também o processo de construção do texto. Atualmente ela está em constante expansão, debruçando-se sobre as mais variadas esferas discursivas, como a jurídica, artística, jornalística, publicitária, entre tantas outras. Em ambiente escolar, a Crítica Genética pode contribuir para a compreensão das produções escritas como um processo, demandando, dessa forma, algumas etapas (desde o provisionamento às inúmeras reescritas) até se chegar à versão tida como final; o entendimento da coautoria do professor nesse texto e o alçar do status dos rascunhos escolares para documentos de processo que revelam um trabalho de cunho colaborativo em uma relação dialógica entre aluno e professor. Pautado nos dizeres de Salles (2006, 2008), Panichi e Contani (2003) e Calil (2008), este estudo tem por objetivo verificar como as lentes da Crítica Genética, aliadas aos postulados de Bakhtin (2002) sobre a polifonia, e Ruiz (2013) sobre as correções textuais-interativas podem contribuir em ambiente escolar, especificamente, nas aulas de Produção de Texto, revelando as atitudes dos estudantes frente aos apontamentos, “correções”, sugestões, questionamentos e interferências (não somente de ordem textual e linguística, mas também discursivas) do docente em seu escrito, bem como para a compreensão dessa produção realizada de maneira colaborativa, em solidariedade, evidenciando a coautoria do professor nas produções dos alunos, uma vez que ao interferir nesse texto para que ele alcance o seu objetivo sociocomunicativo de maneira eficiente, o professor deixa de ser apenas um leitor-revisor, passando a ter um papel de responsabilidade e coautoria.
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