A 'pura liberdade' do poeta e o historiador
Autor: | Jacyntho Lins Brandão |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />French<br />Italian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2007 |
Předmět: | |
Zdroj: | Ágora, Iss 9 (2007) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0874-5498 2183-4334 |
DOI: | 10.34624/agora.v0i9.10471 |
Popis: | Como se deve escrever a história de Luciano de Samósata, considerado o único “tratado” sobre a história que nos foi legado pela Antigüidade, constitui, na verdade, um panfleto contra os historiadores romanos das Guerras Párticas. Nele, a relação entre poesia e história é tematizada, não todavia de uma perspectiva mera-mente estilística ou literária, mas tendo em vista que o apelo a qualquer tipo de ficção (pseûdos) frustra a expectativa de que a história seja “justa”, fazendo-a abandonar o “verdadeiro” para incorrer em reles “adulação” dos poderosos. É porque a história está relacionada com a política que, nela, o apelo ao ficcional tem conseqüências pragmáticas, não gozando o historiador, portanto, da “liberdade pura” que se concede ao poeta. Este artigo analisa o conceito de “liberdade pura” (ἄκρατος ἐλευθερία), que remonta a Platão, para determinar a função que exerce na teorização de Luciano sobre a história.. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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