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Este estudo avaliou a inclusão de aveia em dietas suplementadas com fitase para jundiá sobre: desempenho zootécnico, composição corporal e morfologia intestinal. Foram utilizados 168 juvenis de jundiá com peso e comprimento médio de 4,51 ± 0,59g e 8,11 ± 0,54 cm, respectivamente, distribuídos aleatoriamente em 24 unidades experimentais. O experimento foi realizado em esquema fatorial 4x2 em triplicata, no qual o primeiro fator foram os níveis crescentes de inclusão de aveia em substituição ao milho de 0, 33, 66 e 100%. O segundo fator foi a inclusão ou não de fitase (0 e 1500 Uf kg-1). Houve interação entre os fatores para o ganho em peso e taxa de crescimento específico, onde os peixes alimentados com 66% de substituição de aveia por milho na dieta suplementada, com fitase, apresentaram melhores resultados. No que diz respeito a composição corporal, os valores de umidade dos peixes alimentados com 100% de substituição de aveia por milho, sem fitase, foram os que apresentaram os menores valores para esta variável. Houve influência da aveia para a composição proteica corporal, no qual os peixes alimentados com dietas contendo substituição total do milho pela aveia apresentaram os maiores valores. Os peixes alimentados com a enzima fitase apresentaram maior composição lipídica corporal. Não foram verificadas diferenças na morfologia intestinal dos jundiás alimentados com as dietas testadas. Sugere-se que a utilização de fitase em dietas para o jundiá não afeta os parâmetros avaliados. Com exceção dos níveis de substituição de 33%, com fitase, e 66%, sem fitase, a substituição do milho pela aveia em dietas para o jundiá pode ser realizada sem que ocorram prejuízos sobre o desempenho produtivo, composição corporal e histologia intestinal. Ainda, a substituição de milho por aveia em 66%, com fitase, resulta em maior ganho em peso. |