Comportamento epidemiológico da doença meningocócica no estado de Santa Catarina, 2008-2017
Autor: | Maria Alice Pedron Carneiro, Danúbia Hillesheim, Ana Luiza Curi Hallal |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | Cadernos de Saúde Coletiva, Vol 32, Iss 3 (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1414-462X 1414-462x |
DOI: | 10.1590/1414-462x202432030214 |
Popis: | Resumo Introdução: A doença meningocócica é um problema de saúde pública no Brasil, geralmente com ocorrência de surtos esporádicos em regiões específicas. Objetivo: Descrever o comportamento da doença meningocócica no estado de Santa Catarina, entre os anos de 2008 e 2017. Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e descritivo da doença meningocócica. Foram utilizados dados secundários disponibilizados pela plataforma TABNET, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), que integra o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Foram registrados 428 casos confirmados da doença. A faixa etária de 0 a 4 anos foi a mais acometida. Entre 2013 e 2017, identificou-se aumento das taxas de incidência, mortalidade e letalidade da doença meningocócica. A incidência passou de 0,35 casos por 100 mil habitantes em 2013 para 0,86 casos por 100 mil habitantes em 2017. No mesmo período, a mortalidade cresceu de 0,05 mortes para 0,20 mortes por 100 mil habitantes. O sorogrupo W apresenta altas taxas na região, com letalidade de 29,4% em 2017. Conclusões: A doença meningocócica apresentou taxas ascendentes no período. É importante salientar a importância da vigilância epidemiológica no monitoramento da situação e embasamento para a tomada de decisões. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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