EP-104 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE INFLUENZA E VACINAÇÃO EM GOIÁS ENTRE 2007 A 2022

Autor: Felipe Sousa Rodrigues, Iara Pereira de Oliveira, Ludmila Campos Vasconcelos, Duanny Machado Caetano, Paula Roberta Costa de Oliveira, Heitor Costa Tavares, Laine Resende Martins, Anna Eugenia Vilela Martins Naves, Catharine Lanna de Freitas Rolim, Lilian Socorro Menezes de Souza
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2024
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Infectious Diseases, Vol 28, Iss , Pp 104028- (2024)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1413-8670
DOI: 10.1016/j.bjid.2024.104028
Popis: Introdução: Influenza é uma infecção aguda do trato respiratório causada pelo vírus da influenza sazonal A, B, C ou D, que causa epidemias anuais e, eventualmente, pandemias. O vírus é transmitido por inalação de secreções respiratórias infectadas que foram aerossolizadas por fala, tosse ou espirros. A população com maior risco de doença grave ou complicações são mulheres grávidas, crianças menores de 5 anos de idade, idosos, indivíduos com condições médicas crônicas e indivíduos com condições ou tratamentos imunossupressores. Existem imunobiológicos inativados e vacinas recombinantes contra influenza que estão disponíveis na forma injetável e de spray nasal. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico, número de internações, mortalidade correlacionando com quantidade de vacinação por influenza (gripe) da população do estado de Goiás durante o período de 2007 a 2022. Método: Estudo de caráter epidemiológico descritivo em que dados foram retirados do sistema TABNET, disponibilizados pelo DATASUS, com acesso em 13, 14 e 15 de outubro de 2023. A população do estudo foram todos os casos de influenza confirmados em Goiás. Os dados foram coletados por meio de tabelas organizadas no programa Excel (versão office 365) para consolidação da informação e, utilizou-se o mesmo programa para confecção dos gráficos. Para a análise estatística utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman com um nível de significância de 5% (p-valor < 0,05). Resultados: O presente trabalho destacou que os anos precedidos por menor quantitativo de vacinação foi associado a um aumento do número de internações, mortalidade e com gastos relacionados à internação. Ao analisar dados estatísticos relacionando imunização e internação; internação e taxa de mortalidade não houve relação estatisticamente significativa, porém ao analisar imunização e taxa de mortalidade apresentou correlação negativa significativa; sugerindo que um aumento na cobertura de imunização está associado a redução estatisticamente significativa na taxa de mortalidade. Conclusão: Em consequência da diminuição nas taxas de vacinação, ocorre um aumento considerável do número de internações, gastos hospitalares e principalmente mortalidade decorrentes da influenza. A imunização anual é a principal medida a ser realizada para prevenir influenza e suas complicações.
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