Da partitura à ação
Autor: | Daniela Carvalho de Avellar |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Palíndromo, Vol 13, Iss 31 (2021) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 21752346 1984-9532 2175-2346 |
DOI: | 10.5965/2175234613312021135 |
Popis: | Quando a partitura deixa de ser uma inscrição com objetivos substancialmente representacionais, ela assume uma direção mais operacional, indicativa de ações. Não à toa, a forma partitura passa a ser amplamente utilizadas por artistas das vanguardas dos anos 60 que buscavam reconfigurar a noção de objeto de arte, antes muito fechado e derivativo, partindo para proposições mais performativas e distribuídas. O marco do ganho de autonomia formal da partitura é localizado na obra do compositor John Cage – sua posição de converter música em som e vice e versa acaba inaugurando um regime onde tudo soa. O movimento Fluxus está inscrito em uma dinâmica estética de ritualizar os hábitos do cotidiano, prolongando as ocorrências comuns para a temporalidades dos acontecimentos. Neste escrito tento pensar as aproximações teóricas entre ambos balizados pela questão da linguagem, uma vez que tanto as partituras-acontecimento como os procedimentos “cageanos” se utilizam de uma temporalidade performativa em relação à escrita e à leitura, assim como em relação à escuta. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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