Desmundos, a constituição do feminino na obra de Ana Miranda e no filme de Alain Fresnot
Autor: | Késia Mendes Barbosa Oliveira, Keyla Andrea Santiago Oliveira |
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Jazyk: | Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2024 |
Předmět: | |
Zdroj: | Educação (Santa Maria. Online), Vol 49, Iss 1 (2024) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 19846444 1984-6444 |
DOI: | 10.5902/1984644485158 |
Popis: | O artigo em questão, apresentado em um cineclube que permitia o diálogo entre literatura e cinema, desdobra-se em dois momentos. O primeiro analisa de perto a obra literária Desmundo, de Ana Miranda, destacando a constituição do feminino numa experiência do confinamento, o que permite uma reflexão acerca de um dos direitos mais básicos do ser humano, o direito de ir e vir. Mesmo nesse sentido, é possível vislumbrar que a personagem Oribela constitui seu humano-mulher ao mesmo tempo em que conhece o outro, o diferente, na figura do demiurgo Ximeno. Já o segundo momento traça um paralelo entre o livro e a obra cinematográfica, de mesmo nome, do diretor Alain Fresnot, desenhando um quadro mais obscuro para a constituição do feminino da personagem, que se vê, num primeiro momento, rebelde, mas aos poucos conforma-se à situação de prisioneira, alienada de sua liberdade social. Conclui-se que, na fatura das obras, tanto na literária quanto na cinematográfica,desnudam-se aspectos de uma discussão extremamente profícua e atual para os dias de hoje, que nos apresenta, nos pontos de encontro e desencontro, uma riqueza de olhares diante da constituição do feminino da personagem Oribela. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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