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É, na contemporaneidade, importante perceber as interações entre a produção artística e o público. Neste artigo formula-se, partindo da frase de Paul Klee “a maioria não está connosco”, uma reflexão no sentido de perceber o fenómeno que se conhece como divórcio público-arte. Faz-se um enquadramento do fenómeno e, recorrendo a teses de Max Horkheimer e Theodor Adorno, relativas à indústria cultural e a teses de Gilles Lipovetsky, que aborda o tema da hipermodernidade, pretende-se compreender a expressão deste afastamento entre público e arte na sociedade atual. Neste sentido, temas como a mediação e a componente performativa da arte, a capacidade sensível e percetiva do público na circunstância histórica e a hipermodernidade e a relação do individuo com o tempo, tornam-se temas indispensáveis de ser abordados para a presente análise. |