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Objetivos: Relacionar a densidade mineral óssea em idosos com a presença de fatores de risco nutricionais para osteoporose. Métodos: Em idosos, de ambos os sexos, com idade igual ou maior que sessenta anos, foi verificada a densidade mineral óssea por meio do exame densitométrico. Dados sociodemográficos e econômicos foram coletados em um questionário estruturado. A identificação dos fatores de risco nutricionais foi verificada a partir do Questionário de Frequência Alimentar e Miniavaliação Nutricional. O nível de significância adotado neste estudo foi de 5%. Resultados: A amostra foi constituída por 71 idosos, sendo 10 homens (14,1%) e 61 mulheres (85,9%). A idade média foi de 68,77 ± 6,73 anos. No modelo de regressão linear múltipla ajustado, o gênero (p = 0,009), o consumo de sódio (p = 0,011) e a vitamina B12 (p = 0,003) foram as variáveis que apresentaram maior correlação significativa com a densidade mineral óssea. Risco de desnutrição (p = 0,021) e histórico familiar para osteoporose (p = 0,020) também são fatores que interferiram negativamente na densidade mineral óssea. As variáveis tabagismo, sedentarismo, uso de álcool, ingestão de proteínas, fibras, cafeína, vitamina C e potássio não apresentaram impactos significativos nas variações de densidade mineral óssea para a amostra observada neste estudo. Conclusões: Alto consumo de sódio e baixa ingestão de vitamina B12 são os principais fatores de risco nutricionais para osteoporose que interferem na densidade mineral óssea em idosos. Histórico familiar, sexo feminino e estado nutricional (risco de desnutrição) também colaboraram para a redução da massa óssea. |