Crossing Borders. A Filosofia da Identidade e a Transculturalidade na Arte Contemporânea Africana
Autor: | Marita Rainsborough |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Italian<br />Portuguese |
Předmět: | |
Zdroj: | Trans/Form/Ação, Vol 39, Iss spe, Pp 133-154 |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1980-539X 0101-3173 |
DOI: | 10.1590/s0101-31732016000500009 |
Popis: | RESUMO: No centro da filosofia de Kwame A. Appiah encontra-se a questão da identidade. Partindo do conceito da liberdade de Mill, ele considera a criação de uma identidade pessoal, no sentido de individualidade particular, uma tarefa permanente - como projeto individual. Nesse contexto, os planos de vida não devem ser concebidos como genericamente rigorosos, mas sim incoerentes e muitas vezes mutantes. Com isso, a identidade não se deve entender como algo fixo e cerrado, porém, como uma espécie de mosaico de vários elementos que se encontram em reprogramação contínua - como formação híbrida. A construção da identidade encerra a narração de histórias de vida, tanto individual como coletiva. Os respectivos elementos podem recorrer a diferentes experiências transculturais, consoante a história coletiva e a história de vida do indivíduo. Assim, a transculturalidade é importante, não só para identidades coletivas, como também sempre em nível de identidade pessoal. O filósofo africano Achille Mbembe alude ao nomadismo do ser humano e à imersão e dispersão culturais associadas que se deixam ler como processos da transculturalidade. Na arte africana contemporânea, esses processos da formação da identidade refletem-se no transcultural. Como exemplos, devem ser apresentados os artistas Edson Chagas, Kehinde Wiley, Yinka Shonibare e Romuald Hazoumè, com obras selecionadas. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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