Correção cirúrgica como tratamento de meningocele associada à craniosquise em bezerro: relato de caso
Autor: | Denise Batista Nogueira, Rodolfo Monteiro Bastos, Laysa Mayara Soares Brito Rocha, Ediane Freitas Rocha, Pedro Isidro da Nóbrega Neto, Eldinê Gomes de Miranda Neto, Tatiane Rodrigues da Silva |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Medicina Veterinária, Vol 11, Iss 4 (2018) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1809-4678 2675-6617 |
Popis: | O objetivo desse trabalho é descrever um caso de meningocele associada à craniosquise em um bezerro SRD, de três dias de idade, que nasceu com aumento de volume na porção frontal da cabeça, sem manifestação de alterações neurológicas ou sensibilidade na região. O exame físico associado ao radiográfico confirmaram a anomalia como sendo craniosquise associada a meningocele, que foi reparada cirurgicamente. O animal foi submetido ao protocolo anestésico com xilazina a 2% (0,05 mg/kg) via intramuscular, a indução e manutenção transcorreu com uso do anestésico geral isofluorano via inalatória e no bloqueio local utilizou-se lidocaína 2% sem vasoconstrictor. Foi drenado do aumento de volume aproximadamente 1,5 litros de líquor e realizada uma incisão elíptica contornando a bolsa, mantendo pele suficiente nas bordas para posterior sutura. O tamanho da falha na região frontal era de 7 cm de diâmetro e após drenagem foi realizada sutura das bordas das meninges em padrão simples contínuo e dermorrafia em padrão simples separado, utilizando fio nylon 0,35 e nylon 0,40 respectivamente. No pós-operatório foi utilizado antibioticoterapia, anti-inflamatórios, vitamina B1 e furosemida. A limpeza da ferida cirúrgica foi realizada diariamente com álcool iodado, spray cicatrizante e a retirada dos pontos ocorreu dez dias após o procedimento. Seguidos 39 dias o animal recebeu alta, apresentando-se saudável e sem deformidade ou recidivas do acúmulo de líquor. O tratamento cirúrgico foi eficaz e deve ser utilizado em casos semelhantes. Para redução do tempo quanto a recuperação dos pacientes, novas técnicas devem ser avaliadas, como a utilização de enxertos para correção da falha craniana em ruminantes. |
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